Lendo Newton Navarro
Janilson Sales de Carvalho
Natal,20/04/2011
Ler Navarro
É mergulhar nas águas do Potengi
É olhar Redinha como uma obra de arte
É estar no Bar Beira-Rio
E viver a boêmia na Ribeira
É sentir o vento
E se ofuscar com a luz de Natal
Cidade que apesar de bela
Iluminada e festiva
Gerou contos
Em que a morte
Cavalga silenciosamente:
Em barracos escuros
Trens barulhentos
Na Nau Catarineta
E seu gajeiro Curió
Na picada que liberta
O boi Milonga
Numa sexta-feira da paixão
Com um filho morto na estrada
E no último canto de um galo amarelo
Morte que se dissipa
Em letras fecundas
Que pedem todo o tempo
Que a vida aconteça
Que o encontro ocorra
Que o humano acorde
Para o outro
Para a vida
...ler navarro é comer cuscuz com ovo e um copo de café...
ResponderExcluirabraços,
Oreny Júnior